O que é a Rose Rule? Entenda como funciona essa regra de salários da NBA

A NBA possui uma regra conhecida como “Rose Rule” que oferece aos jogadores a oportunidade de receber 30% do teto salarial, em vez dos 25% padrão, desde que cumpram certos requisitos específicos. Essa regra, criada com o intuito de recompensar jogadores que se destacam, tem passado por diversas alterações ao longo dos anos.

Qual a origem da Rose Rules?

Originalmente apelidada de “Derrick Rose Rule” em homenagem ao jogador que foi o único elegível para assinar a extensão máxima devido ao seu prêmio de MVP, os critérios para ser elegível à “Rose Rule” eram ser votado para iniciar em dois All-Star Games, ser nomeado para uma equipe All-NBA duas vezes ou ser nomeado MVP. Esse critério tinha o objetivo de recompensar jogadores que são considerados de um “calibre” superior e permitir que eles recebessem um salário mais alto.

Alterações nos critérios

A partir da temporada 2017-2018, a CBA (Collective Bargaining Agreement) alterou os critérios da “Rose Rule“. Agora, para ser elegível, um jogador deve ser selecionado para uma equipe All-NBA, ser nomeado Defensor do Ano ou ser nomeado MVP ao longo de sua carreira. Essa mudança foi feita com o intuito de atualizar os critérios e levar em conta outros aspectos importantes do desempenho dos jogadores.

Jogadores elegíveis e alguns exemplos

Alguns jogadores famosos que tiveram a cláusula da “Rose Rule” em seus contratos foram James Harden e Anthony Davis. No entanto, nenhum desses jogadores conseguiu cumprir os critérios necessários para receber o salário de 30%. Já Paul George assinou um contrato tentando se qualificar para receber um salário de 30% e teve sucesso ao ser nomeado para a equipe All-NBA.

Além disso, outros jogadores conhecidos que assinaram contratos usando a “Rose Rule” incluem o próprio Derrick Rose, Blake Griffin, Luka Dončić e Trae Young. Por outro lado, jogadores como Joel Embiid, Damian Lillard, Anthony Davis, Kyrie Irving, John Wall, James Harden e Russell Westbrook assinaram contratos de Designated Rookie Extension, mas não utilizaram a “Rose Rule”.

Relação com a Designated Rookie Extension

Vale ressaltar que a “Rose Rule” não está relacionada diretamente com a Designated Rookie Extension, mas é aplicada em conjunto com ela. A Designated Rookie Extension permite que as equipes estendam o contrato de um jogador escolhido no draft um ano antes do previsto e oferecem um contrato de cinco anos. Nem todos os jogadores com Designated Rookie Extension podem usufruir do benefício da “Rose Rule”, sendo necessário cumprir os critérios específicos para receber o salário de 30%.