O que o Milwaukee Bucks precisa fazer para vencer o jogo 2 das finais da NBA?
Veja uma breve análise com alguns pontos importantes que os Bucks precisam trabalhar para o segundo jogo das finais da NBA contra o Suns.
A derrota para o Phoenix Suns no primeiro jogo das finais da NBA deixou escancarado um problema que o Milwaukee Bucks enfrenta desde o início do trabalho do técnico Mike Budenholzer à frente da franquia: a falta de ajustes durante a partida.
A equipe visitante assistiu uma noite iluminada do armador Chris Paul, que liderou o time do Arizona na pontuação e nas assistências. Ao todo foram 32 pontos e nove assistências, sendo 12 acertos em 19 tentativas nas bolas de 2 pontos e 4 acertos em 7 tentativas nas bolas de 3 pontos.
E faltou ajustar a defesa e os marcadores para limitar as ações de CP3. E esse será o grande desafio para a partida 2 (08/07 – 22h). Budenholzer e sua equipe técnica têm que garantir que Chris Paul não consiga, novamente, explorar as deficiências e capitalizar pontos e assistências por conta desses problemas de ajustes – seja dentro ou fora do garrafão.
E quais seriam esses importantes ajustes que precisam ser trabalhados para que os Bucks consigam almejar um resultado positivo, levando a série empatada para Milwaukee? Separamos 3 ideias:
#1 – Manter DeAndre Ayton fora do garrafão
O time do Bucks, na média, é mais alto que o adversário. Porém, mesmo com a desvantagem de tamanho, o time da casa foi muito mais eficiente na marcação de pontos dentro da área pintada (44 x 42) – muitos desses pontos feitos por DeAndre Ayton.
Além disso, o pivô do Suns foi o líder em rebotes nessa primeira partida. Ao todo, foram 19 rebotes, contra 17 de Giannis Antetoukunmpo e 6 de Brook Lopez. Tal vantagem foi fundamental para garantir a posse de bola e minar uma segunda chance de pontuar no ataque.
Tirando Ayton do garrafão, o Bucks abre espaço para que Antetokounmpo e Jrue Holiday entrem, dando a eles mais rebotes ofensivos e oportunidades de segunda chance, ao mesmo tempo em que realizavam arremessos de maior porcentagem.
#2 – Jrue Holiday deve ser o marcador principal de Chris Paul
Chris Paul procurou Brook Lopez para que o pivô do Bucks fosse o principal alvo dos seus ataques durante todo o jogo. Como teve êxito em suas escolhas, CP3 foi capaz de destruir a defesa do Milwaukee Bucks enquanto fazia chover jumpers de médio alcance sobre seus oponentes.
Para limitar o jogo do armador do Phoenix Suns, a comissão técnica terá que trabalhar uma forma de posicionar Jrue Holiday de uma forma que ele seja capaz de acompanhar as ações do adversário do início ao fim das jogadas, evitando, assim, a troca de marcação que tanto beneficia Chris Paul em seus ataques.
#3 – Anular, ao menos, um dos grandes jogadores do Phoenix Suns
Os três principais jogadores do time da casa tiveram atuações de mais de 20 pontos na partida. Combinados, Chris Paul, Devin Booker e DeAndre Ayton marcaram 81 pontos dos 118 – quase 70% da pontuação total.
Normalmente, em jogos que envolvem muitas estrelas, o adversário escolhe sufocar a marcação, deixando apenas um dos jogadores com mais potencial segurando a bola e dominando as ações. Porém, o time do Bucks não foi capaz de parar nenhum deles. Será necessário um ajuste nas marcações individuais para que esse problema seja resolvido.
A prioridade da marcação, é claro, deve estar em Chris Paul, afinal, ele é o principal pensador de jogadas – facilitando para os companheiros ou organizando suas próprias ações.
Porém, na primeira partida, Devin Booker ficou muito a vontade para infiltrar e fazer cestas fáceis. Por isso, além de ajustar a marcação individual em CP3, os Bucks terão que mexer em sua defesa de perímetro para evitar que Booker tenha liberdade para acertar, até mesmo, as cestas mais contestáveis.
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