Magic Johnson deixou o Lakers

Por Mazinho Castelar em 10/04/2019, às 08:04 (Atualização: 13/10/2019, às 09:10)

Antes do jogo do Lakers contra o Portland, Magic Johnson então anunciou a sua saída do cargo de Presidente do Los Angeles Lakers.

Magic Johnson disse que não queria chorar, mas as lágrimas começaram a cair, quando Johnson surpreendeu o mundo do basquete com sua súbita renúncia ao cargo de presidente do Los Angeles Lakers.

A coletiva de imprensa improvisada no Staples Center foi estranhamente emocional, mas a tristeza não era a emoção predominante.

Magic sorriu, aquele sorriso característico, o que o tornou querido para os fãs do Lakers décadas atrás.

E então ele continuou sorrindo, como se as palavras o tivessem libertado de algum fardo invisível.

Falou Magic

“Eu me diverti mais do outro lado do que deste lado”, ele disse, mostrando aquele sorriso.

“Eu gosto de ser livre”, disse Magic, e o sorriso escapou novamente.

“Eu era como, caramba, eu tenho uma ótima vida fora disso!” ele finalmente soltou, meio falando, meio rindo dessa realização maravilhosa.

“O que eu estou fazendo? Você sabe? Eu tenho uma vida linda. Então, eu vou voltar para aquela linda vida, e estou ansioso para isso.”

Apesar de toda a sua genialidade e paixão pelo Lakers, administrar uma franquia da NBA nunca foi adequado para ele.

O trabalho era muito limitado pela burocracia da NBA, para uma personalidade tão grande.

Quando a proprietária dos Lakers, Jeanie Buss, contratou Johnson há dois anos, ela o fez por razões óbvias.

Ela queria alguém em quem pudesse confiar após uma conturbada relação com seu irmão Jim Buss.

Ela queria alguém leal, alguém mergulhado na tradição dos Lakers, alguém com credibilidade instantânea.

Apuração

Stephen A. Smith no First Take afirmou que: Magic Johnson sentiu traído por pessoas dentro da organização dos Lakers.

A súbita renúncia de Magic Johnson como presidente das operações de basquete do Los Angeles Lakers foi uma surpresa para muitos e as razões para a decisão ainda estão sendo resolvidas.

Além disso Johnson disse que não estava se divertindo tanto no papel de presidente como ele fez como embaixador geral.

O problema Luke Walton

Outro ponto foi à dificuldade de querer demitir Luke Walton, mesmo que ele não fosse a preferência de Jeanie Buss.

Em “First Take” da ESPN Stephen A. Smith relatou que Johnson queria demitir também o gerente geral do Lakers, Rob Pelinka, antes de decidir se demitir.

“Magic Johnson, obviamente, queria demitir Luke Walton”. No entanto ela (Jeanie Buss) ia deixar Magic Johnson fazer o que ele quisesse fazer com as operações de basquete no que se refere ao treinador.

O problema Rob Pelinka

Pelinka é um assunto completamente diferente, ele está lá por causa de seu relacionamento com Kobe. Magic herdou ele como herdou Luke Walton, não era necessariamente os caras que Magic queria.

Stephen A. Smith continua: Disseram-me que Magic Johnson foi até lá e conversou com eles sobre querer se livrar não apenas de Luke Walton, mas também de Rob Pelinka também.

Johnson disse que não informou Jeanie Buss ou o gerente geral Rob Pelinka de sua decisão antes de falar com os repórteres.

Mais tarde, ele contou a Rachel Nichols, da ESPN, que não falou com Jeanie Buss porque temia que ela o dissuadisse.

Johnson foi ao Twitter depois para agradecer Buss, Pelinka, o treinador Luke Walton e o resto da franquia Lakers.

Disse: Magic Johnson

Eu sempre serei um Laker por toda vida.

Magic Johnson nunca foi o presidente que precisava ser

Não houve aviso. Não houve rumores. Não havia nada que indicasse o que estava prestes a acontecer quando Magic Johnson pisou na frente da mídia na noite de terça-feira no corredor do Staples Center.

Ele disse: “Temos que ter uma coletiva de imprensa”.

Então seu sorriso desapareceu, sua risada morreu e ele se demitiu.

Só assim, em um movimento tão impressionante como qualquer truque que ele puxou em mais de dois anos como presidente Lakers de operações de basquete, Magic Johnson fez-se desaparecer.

No meio de sua busca pessoal para devolver o Lakers à glória, com seu astro, LeBron James, sentado do outro lado do corredor, na esperança de que mais estrelas se juntem a ele neste verão, Magic Johnson foi embora.

Ele fez o anúncio antes de contar a proprietária Jeanie Buss. Ele realizou a coletiva de imprensa sem o conhecimento prévio de funcionários da equipe.

Era o emprego dos sonhos, que ele poderia ter para o resto da vida, mas terminou tudo em seis palavras.

A frase

“Hoje eu vou renunciar como presidente.”

Nos 45 minutos seguintes, ele chorou, brincou e, principalmente, tentou explicar o inexplicável.

Lebron James

LeBron James ficou chocado ao saber da decisão de Magic Johnson de renunciar ao cargo de presidente das operações de basquete do Los Angeles Lakers, disse Ramona Shelburne, da ESPN.

Mas parece não ter sido bem assim, apesar da terrível temporada – e o fato de Magic Johnson ter acabado de sair – LeBron James e seus colegas de equipe do Lakers decidiram festejar na noite de terça de qualquer maneira … e a TMZ Sports tem a filmagem.

LeBron – juntamente com seus companheiros de equipe Rajon Rondo, Kyle Kuzma, JaVale McGee e outros – chegou ao Tao Restaurant em Los Angeles, onde Sheck Wes se apresentou após o jogo Lakers.

Lonzo Ball também esteve no evento … que foi uma festa de lançamento do novo aplicativo “Twenty”.

O Lakers havia perdido para o Blazers no início da noite – terminando como uma das piores temporadas de sua história.

Decisões que levaram a morte dos Lakers e de Magic Johnson

O Lakers foi decepcionante nesta temporada. Depois de assinar com o melhor jogador de basquete da liga, eles perderão os playoffs.

As derrotas do Los Angeles não são todas culpa de LeBron James, apesar de sua lesão na virilha ter custado ao Lakers alguns jogos, e seu temperamento desanimado e indiferente não passou despercebido aos companheiros de equipe.

A culpa recai sobre a direção, por montar esse time, foi uma decisão fracassada após a outra, vejamos algumas delas:

Não negociar Paul George

Em primeiro lugar os Pacers, de acordo com Adrian Wojnarowski, da ESPN, teriam negociado Paul George com os Lakers se eles incluíssem Brandon Ingram ou o segundo colocado geral do Draft 2018 da NBA no acordo, mas Johnson disse não.

Magic não queria desembolsar os bens ou os jovens jogadores que Indiana queria.

O resultado foi que os Pacers levaram George a Oklahoma City e Russell Westbrook convenceu seu novo companheiro de equipe a assinar novamente com OKC – quatro anos por US$ 137 milhões.

D’Angelo Russell

Esqueça o fato de que Russell ter se transformado em uma estrela no Brooklyn. Ele é o tipo de jogador que poderia tirar um pouco a pressão de LeBron James.

Johnson por outro lado disse que Russell não era um líder, depois o trocou com o Brooklyn antes de ter substituto.

O Lakers conseguiu a escolha que trouxe Kyle Kuzma como parte do acordo.

Os Lakers também se livraram do contrato de Timofey Mozgov no negócio com Russell, o que lhes permite certamente buscar um segundo agente livre máximo que, de outra forma, não teriam condições de pagar.

Fonte: www.espn.com

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